A Alma Celta é rica e sedutoramente atraente. Multifacetada, ela pode nos atrair pela magia de suas lendas e mitos, ou pela harmonia e ritmo da música das terras celtas; talvez sejam as paisagens silvestres da Irlanda, Escócia ou País de Gales, ou a encantadora arte dos entrelaçados celtas; pode ser a mística dos antigos druidas, ou a ourivesaria das palavras de seus escritores e poetas; talvez a história gloriosa de independência e resistência, ou ainda a sacralidade da Natureza no pensamento celta.
Não importa o motivo que lhe atraia em primeiro lugar: cedo ou tarde, a Alma Celta logo nos conduz suavemente a procurar saber mais sobre outros aspectos da cultura celta.
Ao longo dos anos, por meu trabalho como escritor e instrutor de cultura celta, encontrei incontáveis pessoas, das mais diferentes faixas etárias e áreas de interesse, dizendo exatamente a mesma coisa: “não sei explicar porque gosto tanto dos celtas”... Parece uma sedução inconsciente – e, por isso mesmo, irresistível. De alma para alma.
À primeira vista, para muitos pode soar estranho que uma cultura do passado se mostre de alguma forma atraente até mesmo para quem não tem sequer ancestralidade direta. Contudo, o contato com a história e a cultura dos celtas do passado - bem como seus desdobramentos na moderna cultura das terras celtas (em especial da Irlanda) - apresenta muito mais do que a satisfação de mera curiosidade sobre um passado remoto: através do conhecimento da cultura celta podemos entender muito do que somos no mundo ocidental – e resgatar elementos importantes dessa nossa identidade comum.
Música, arte, espiritualidade, filosofia, Natureza: em busca da Alma Celta, cada um de nós trilha seu próprio caminho. A beleza da individualidade dessas buscas forma um caleidoscópio de imagens, idéias, emoções, sensações e conceitos. http://www.claudiocrow.com.br/
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