sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Que do Susto !

Quem já não se espantou um dia? Passei por esta situação várias vezes: perder a hora do vôo; não encontrar as malas na esteira; estacionar o carro e não lembrar o lugar (sensação de que fui roubada); deixar a chave da ignição no caixa eletrônico e só perceber quando cheguei ao veículo (a noite, senti um frio por dentro quando retornei ao caixa), mas por sorte a chave ainda estava no mesmo lugar, intacta; ficar no escuro na estrada, após uma pane elétrica ...(rsrs); deixar o cartão de crédito em casa e só perceber no momento de pagar a conta; e até esquecer o Zé Bob no PetShop, coitadinho, que cena de “Esqueceram o Zé Bob II”, já imaginou que situação ?!!

Hoje sentindo como um cachorrinho que caiu da mudança, me colocando na situação do Zé Bob, esquecido no PetShop, tristonha, com uma tromba de elefante bem grande, como diz  minha avó..., pensa em um grande susto, mas que susto (kakakkkkk), bom demais para os olhos e o coração, porque ao entrar na saleta de casa, olha lá a grande surpresa em várias caixas... (vixxiiiiiiiii) Pensei o que será isto? Muito curiosa fui conferir. Será que são caixas de sapato?!

Não, são caixas de BOTINAS... (kakakakkk)... e de várias marcas.... Paulistão, Radamés, Baskan, Garotti, Zebu, Rionegro, Ramarim, Galops nas cores marrom, preto, bege, mel, caramelo, “cor de burro quando foge” (rsrs)..., mas uma delas, a “tar do Berabão”....(ashuashasuhuaaa) O que será isto, “Jisuis, Jisuis” uma fila de botinas mostarda? Pensei com os meus botões, tristes e acabrunhados, será que meu filhote Dudu resolveu “samucar” e vai usar botinas, encomendou tantas botinas assim? Será que vai levar tudo para Eldorado ... ??!! Que mudança radical !! Trocar o traje “engomadinho” e o sapato social de administrador de empresas por um jeans, uma botina e ainda, uma “tar Berabão”?!.(kakakkkk)

Sorri muito e toda a tristeza desapareceu quando abri a porta do meu quarto... qual o espanto...(rsrs) o SUSTO? (aafffiiiiiii... que espanto Mariazinha!!!)  O dono das botinas estava lá, em carne e osso, “mortinho de sodade”. Ai meu “Jisuis” que FELICIDADE..., estou sorrindo, pulando de alegria até agora!

Millésime - Pascal Obispo


J' Adore... très belle... !!!

Gosto de pessoas felizes!

Gosto de pessoas reais, com problemas reais, vidas reais, trabalhos reais. E sonhos. Porque as nossas vidas podem estar fadadas ao fracasso, mas os sonhos nos seguram.
Qualidade que mais admiro num ser humano: humildade. Ser humilde acima de tudo, sempre. Odeio gente que dá bafão, chilique, curte um nariz empinado e esculachar os outros. Pessoas cultas e simples são uma das coisas mais lindas que existem. Rimou. Mas é so true. Você pode ter o melhor emprego, o melhor carro, ter viajado o mundo inteiro, ter um monte de dinheiro no banco, mas nada disso te torna legal se você não for simples de pensamento, de alma e de coração. A vida é curta e tem coisas que o dinheiro não compra, já diria aquela propaganda. 
Gosto de pessoas abertas. Do tipo que não tem medo de se mostrar, se abrir, se entregar pro desconhecido. Adoro quem conta suas histórias, sejam elas tristes ou felizes, mas tem que contar. Detalhes. Contar como foi conhecer aquele lugar, como foi comer aquela comida, como foi o último relacionamento, como doeu ser magoado, como foi bacana ser amado.
Gosto de gente que presta atenção. Que faz perguntas, que se interessa que dialoga. Gosto de gente que se faz presente, de uma maneira ou de outra, pois nesse louco mundo moderno existem infinitas maneiras de fazer-se presente – é apenas uma questão de querer.
Gosto de gente que tem coração, que sofre, que ama, que se emociona com coisas banais. Que vê beleza nas coisas mais simples.
Gosto de gente que emana aquela energia boa de ser apaixonado por alguma coisa. Pode ser por um hobby, por um bicho de estimação, por si mesmo, pelo trabalho, por algum livro. Pouquíssimas pessoas possuem essa capacidade incrível, de deixar os outros perceberem – as vezes só pelo olhar ou pelo tom de voz- que existe paixão dentro de si.
Gosto de gente que arranja tempo pro que importa. Amigos, família, amores, prazeres. Afinal a gente já passa o dia inteiro trabalhando, funcionando, rebolando pra não deixar a peteca cair. Não existe nada pior do que quando alguém nos faz sentir que não estamos exatamente na sua listinha de prioridades. Dói. Pode ser um amigo que nunca pode tomar um café, um pai que sempre tem compromissos importantes, um paquera que nunca dá as caras. Dói mesmo.
Gosto de gente que ajuda, que participa, que se envolve.
Gosto de gente de carne e osso que possui aquela ânsia divina por querer estar sempre se aprimorando, melhorando, estudando, conhecendo coisas novas e desvendando a si mesmo. Gosto de gente bacana, low profile, sem frescura. Sem afetação. Sem melindres.
Gosto de gente como eu, que não crê em quase nada que não venha direto do coração.
In: sweetestpersonblog.com by Paula Pfeifer

terça-feira, 6 de setembro de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Segredinhos de amor

Gosto muito de vocês,
muito mesmo,
mas não me peçam explicação,
pois não vai dar pra contar
o que vai morrer comigo,
o que já fechei no meu poço.

Vocês sabem como são
os segredinhos de amor...
Todo mundo tem os seus
e pobre de quem não tem...

Sei, de fato,
entre amigos há um pacto,
um elo belo,
mas não vale tal fato
pros segredinhos de amor.

Não, não é medo do ridículo.
Nem é o meu segredo um conflito.
Pode até ser coisa infantil
E até meio boba,
Mas segredo é segredo, coisa guardada a medo
Pra alegria e tortura
Só da gente.

E um segredo é muito mais segredo
se for um segredinho de amor!

(Elias José)

Uma historia de amor impossivel

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A misteriosa literatura irlandesa

A Irlanda é um dos países com a literatura mais expressiva do mundo, o que é surpreendente para uma nação pobre para os padrões europeus e distante dos demais países do continente tanto do ponto de vista geográfico --por ser uma ilha-- quanto cultural --por não ter sido tão influenciada pelo avanço romano.
"A Irlanda é um país que sempre teve muito forte a influência da tradição celta de contar histórias oralmente", conta John Milton, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. "Além disso, na Idade Média, a Irlanda se tornou um grande depósito de conhecimento devido aos mosteiros medievais construídos no país". O motivo da riqueza literária irlandesa é uma pergunta que se faz frequentemente", disse a professora da USP Munira Hamud Mutran, especializada em teatro e ficção irlandesa. "Mas é algo que não tem uma resposta simples. Sabemos que há no país uma produção imensa de grandes gênios, porém o seu aparecimento é tão misterioso quando a de escritores do calibre de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Graciliano Ramos no Brasil."
Os temas da literatura irlandesa variam muito com o tempo. Na Idade Média, ela se concentrava nas belezas naturais do país, depois passou a retratar a crise econômica, violência e nacionalismo --particularmente no período de fome no meio do século 19. No início do século 20, a produção de romances diminuiu bastante, com os escritores se concentrando em contos sobre o dia a dia e sobre personagens das grandes cidades.
A partir da década de 1940, há um crescimento da produção teatral, encabeçada pelo dramaturgo Samuel Beckett. "Já a literatura irlandesa dos últimos anos se distanciou um pouco desses temas, se concentrando mais no cotidiano entre homens e mulheres, por exemplo", disse Munira.
Entre os assuntos recorrentes na literatura da nação está o exílio, tanto geográfico quanto o exílio interno: a solidão. "Atualmente, a Irlanda é um país que recebe muitos imigrantes de países do Leste Europeu. Mas por todo o século 19 era constante irlandeses irem para a Inglaterra ou Austrália sem jamais retornar ao país natal", afirmou a professora.
(Guilherme Solari)

The Corrs - Little Wing (Unplugged) por canal4 no Videolog.tv.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Y A UN ANGE (Pascal Obispo)

Divina Música!

Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
e do Amor.
Sonho do coração humano,
fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
e desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
e dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
e a ouvir com os corações.
(Gibran Kahlil Gibran)

domingo, 22 de maio de 2011

A Senhora da Magia - Marion Zimmer Bradley

Livro: Senhora da Magia
Série: As Brumas de Avalon
Autora: Marion Zimmer Bradley
Editora: Imago
Páginas: 252
Resenha por: Nina Lima
Neste romance, a lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Pela primeira vez, o mundo arturiano de Avalon e Camelot, com todas as suas paixões e aventuras – o mundo que, através dos séculos, cada geração recriou em incontáveis obras de ficção, poesia, drama – é revelado, como se poderia esperas, pelas suas heroínas – pela rainha Guinevere, mulher de Artur; por Igraine, mãe de Artur; por Viviane, a impressionante Senhora do Lago, Grande Sacerdotisa de Avalon; e principalmente pela irmã de Artur, Morgana, também conhecida como Morgana das Fadas, como a Fada Morgana – como feiticeira, como bruxa – e que nesta épica versão da lenda desempenha um papel crucial, tanto na coroação como na destruição de Artur. Trata-se, acima de tudo, da história de um profundo conflito entre o cristianismo e a velha religião de Avalon.
Quem nunca ouviu lendas sobre o Rei Arthur e sua Távola Redonda, que tratava seus cavaleiros como iguais, o rei justo e bondoso? É mas nem só de rosas o reino de Arthur foi composto e muito sangue, ódio e traição também foram ingredientes importantes na construção da obra de Marion Zimmer Bradley. Contado a partir da perspectiva das mulheres que rodeavam o rei, As Brumas de Avalon é uma coleção que mostra uma percepção mais sensível (e não menos brutal) da Bretanha Celta e da misteriosa Avalon e seus segredos.
Neste primeiro volume, A Senhora da Magia, conhecemos um pouco do contexto antes de Arthur e mesmo antes da bandeira do Pendragon reinar na Bretanha. Conhecemos a jovem Igraine e sua filha Morgana, e como essas duas personagens são de fundamental importância no futuro de todo um reino; há também Viviane, a Senhora do Lago, Sacerdotisa da Deusa – e irmã de Igraine, – que, com a Visão, tem uma privilegiada posição e influência sobre os demais e faz a história correr seu curso.
Durante toda a narrativa, foi possível entrar de cabeça na Bretanha Celta e sentir um pouco dos costumes daquela época, onde os casamentos eram arranjados – e não podiam ser questionados, vale lembrar, – e as mulheres não eram mais do que as senhoras de suas casas e cabides para jóias e fitas dadas pelos seus senhores. A realidade de Avalon era diferente: a Deusa só se comunicava com as mulheres, as quais tinham de ser consultadas e sua sabedoria era respeitada como sendo vindas da própria Deusa.
Um dos debates que eu acho mais interessantes durante toda a obra é questão da religião. De um lado, há os pagãos, ou seguidores da religião antiga (antes de Jesus Cristos), e há os cristãos, pregadores de um Deus único e vingativo. Quando contrapostas, é possível perceber o quão primitivos eram os ensinamentos da igreja cristã em relação aos da antiga religião (os que cultuavam a Deusa). É óbvio que não há como comparar os cultos e ritos antigos com os de hoje, pois a igreja retratada na obra é muito diferente dos cultuados hoje em dia.
Como já citado anteriormente, o papel da mulher é algo fundamental nos cultos à Deusa, e a história, seja ela de ficção ou não, costuma a falar sempre de seus heróis e nunca de heroínas (salvo Joana D’Arc, uma das poucas heroínas). E nessa coleção é possível acompanhar a construção da heroína, Morgana, nesse caso, desde pequena – em paralelo com a preparação e ascenção do Grande Rei Arthur.
As Brumas de Avalon não é uma obra recente: foi publicada entre os fim dos anos 70 e início da década de 80, mas é um clássico atemporal. E também vale lembrar que a coleção é a parte final de toda uma série, composta por Queda de Atlântida (volume I e II), e Ancestrais de Avalon (póstumo e encerrado por sua colega), Casa da Floresta, Senhora de Avalon e Sacerdotisa de Avalon. Embora não comprometam o entendimento da série, os outros livros são tão interessantes quanto, e fazem dessa aventura literária uma experiência sem igual.

Mitos são pistas

Faz algum tempo que venho interligando coisas que acontecem na minha vida, mas só agora resolvi buscar mais informações, pesquisar sobre os celtas. A obra "Brumas de Avalon" e "Rei Arthur" aguçaram meu senso investigativo com maior intensidade, a razão ainda não sei, mas estou tentando descobrir. Talvez o intuito de compreender melhor o desenvolvimento do ser humano em seu aspecto místico ou também por vivenviar através da leitura um Avalon, a terra dos Deuses, a ilha das maçãs um reino perfeito de amor e beleza. Ou ainda, sentir-me como um ser a busca constante que, apesar de suas desilusões, ainda cultiva a esperança de fazer deste mundo uma lenda real, ou seja, um lugar melhor para se viver.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MUSICA CELTA.-SECRET GARDEN (Poema) DREAMCATCHER

Uma Prece Celta

Que a Luz da tua alma cuide de ti.
Que toda a tua preocupação e ansiedade
por envelhecer sejam transfiguradas.
Que te seja concedida uma sabedoria com o olho da tua alma,
para enxergar esse belo tempo de colheita.
Que tenhas o compromisso de colher a tua vida,
cicatrizar o que te feriu, permitir-lhe chegar mais perto de ti
e fundir-se contigo.
Que tenhas grande dignidade,
que tenhas consciência do quanto és livre e,
acima de tudo, que te seja concedida a maravilhosa
dádiva de encontrar a luz eterna
e a beleza que está no teu íntimo.
Que sejas abençoado e que descubras
um amor maravilhoso em ti por ti mesmo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Raul Seixas Sou o Que Sou

Tudo que sou...

Do pouco que sei, do muito que vivi, de tudo que aprendi e de nada que esqueci. Tudo que sou é fruto do meu passado, da minha história. Qualquer alegria, qualquer tristeza, qualquer aventura e qualquer besteira foram essenciais para que me tornasse eu. Não acho que sou pior que ninguém, nem quero ser melhor que ninguém. Eu sonho, até demais, mas não penso em mudar para conseguir algo, não quero me adaptar para ser aceita, quero que me aceitem como sou.

Olhos d'encanto